O uso destas tecnologias é transparente para o usuário final, ele nem percebe que estão ali. Na realidade ocorre o inverso, o sistema torna-se mais intuitivo e de fácil assimilação. É como o Windows que apesar de ter inúmeros recursos a mais em relação ao seu ancestral DOS, é muito mais intuitivo e fácil de aprender e utilizar. Para nós o uso destas tecnologias não deve ser uma mera ferramenta de marketing, mas sim, um meio de propiciar ao usuário final uma série de vantagens reais, sem tornar a ferramenta mais complexa.
Dentre as várias vantagens que um banco de dados SQL, a que consideramos mais importante, é o conjunto de recursos que garantem a integridade dos dados. Podemos destacar seus recursos de processos transacionais, stored procedures (procedimentos armazenados), triggers (gatilhos), integridade referencial entre outros, mas como foi dito anteriormente, estes recursos são transparentes para o usuário final.
O uso de banco de dados SQL e conseqüentemente, tecnologia Client/Server, até pouco tempo atrás, praticamente estava restrito à empresas com grande capacidade financeira. Todos já ouvimos falar sobre os banco de dados Oracle, DB2, SQL Server, Interbase, Sybase, entre outros, sendo utilizados por grandes empresas, como também já ouvimos falar de seus custos elevados. Apesar de ter havido ultimamente uma redução geral no preço destes bancos, ainda assim, seu custo é considerável.
Já o Interbase em sua versão 6.0 e seu sucessor na linha gratuita, o Firebird, são disponibilizados gratuitamente e realmente ficamos impressionados com seus desempenhos e confiabilidade, eles também têm a vantagem de também rodarem sobre o Linux, aumentando ainda mais a sua performance.
Um pouco dos dois. Os banco de dados SQL podem ser utilizados de duas formas: seguindo a metodologia correta ou não.
Não é raro encontrar sistemas que utilizam os banco de dados SQL apenas como repositório de dados. Por considerarem por demais complexo o desenvolvimento correto, ou simplesmente por desconhecê-lo, muitas empresas optam em deixar muitos processos que deveriam estar no Servidor nas estações de trabalho, o que aumenta o trafego de dados pela rede, criando a má fama para o banco de dados, que neste caso não tem culpa.
Mas, verdade seja dita, apesar do banco de dados possuir uma série de algoritmos otimizados de acesso aos dados, em algumas situações realmente poderá haver uma queda de performance se o sistema em questão trabalhar em 2 camadas.
Considerando que o banco de dados SQL trabalha por transações, ou melhor dizendo, por grupo de informações completas, ele trabalha com um volume maior de informações por vez. Por exemplo: para ele, não existe meia nota fiscal, ou ele grava a nota fiscal inteira ou não grava. O custo desta integridade e segurança é a queda de performance, que pode ser resolvida utilizando-se do conceito de 3 camadas. Se implementada corretamente, o uso desta camada adicional reduz o tráfego na rede, permitindo assim que o sistema tenha uma performance otimizada.
Como esse tecnologia permite reduzir o trafego e por utilizar o protocolo TCP/IP, é possível e viável conexões remotas via internet.
O Gerador de Relatórios é extremamente fácil de ser utilizado. Quem conhece um gerador do tipo Cristal, Report Builder ou outro assemelhado, sabe do que estou falando. Se o usuário quiser, ele mesmo pode criar seu relatório personalizado ou alterar um dos muitos já existentes, em questão de minutos. Com isso, ele tem mais versatilidade, praticidade e até mesmo sigilo, pois não divulga algumas regras de negócio que podem ser diferenciais em relação à sua concorrência.
Muitos usuários gostam de desenvolver relatórios específicos, integrando-se de forma mais intima com o sistema, atendendo da melhor forma as necessidades da realidade da sua empresa. Com isso ganha a empresa e o usuário, pois as necessidades são atendidas prontamente e o usuário torna-se peca fundamental não só na área técnica, mas também na área estratégica.
Sim, prova disto é que praticamente 100% dos relatórios dos sistemas são feitos através dele.
Sim, auxiliamos o usuário a criar seus relatórios, ou se ele preferir podemos fazer por completo. Como normalmente estes relatórios são interessantes para mais de um cliente, partimos da premissa que ele enriquece o sistema e nestes casos não há custos, a não ser que sejam relatórios muito específicos.
Conseguimos uma série de vantagens:
Celso Takashi Tahyra é Consultor de Desenvolvimento de Sistemas, formado pela Fasp e pós graduado pela FIAP em Análise de Sistemas com Ênfase em Bancos de Dados Oracle e Diretor de Tecnologia da Adapt System.
Para obter mais sobre o Banco de Dados Interbase 6.0 / FireBird clique aqui.